Oficina de Ovos de Páscoa na Apae de Ijuí prove a inclusão
Neste ano, a Páscoa na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Ijuí, localizada no noroeste gaúcho, trouxe uma novidade empolgante, as oficinas para produção de ovos de chocolate. Em parceria com uma escola de gastronomia voluntária, a iniciativa marca um marco histórico para a instituição, proporcionando aos alunos a oportunidade de explorar uma cozinha profissional e, ao mesmo tempo, promover a inclusão e o desenvolvimento de habilidades.
Participação Ativa
Nas oficinas, os alunos não apenas participam da confecção dos ovos de Páscoa, mas também passam por todas as etapas fundamentais das cozinhas profissionais. Desde a higienização das mãos até o cuidado com a touca de proteção e a atenção às orientações do chef, cada passo é uma oportunidade de aprendizado e crescimento.
Data Especial
As oficinas acontecem até quarta-feira (27), data em que o Coelho da Páscoa fará uma visita especial à Apae de Ijuí. Nesse dia, os alunos terão a chance de receber os doces confeccionados durante as oficinas, tornando a celebração ainda mais memorável.
A Importância do Acompanhamento
O professor Marco Aurélio de Souza destaca a relevância da proposta, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento dos alunos da Apae. “Através do trabalho de autonomia dos alunos com deficiência, estamos trazendo-os para este ambiente diferenciado e utilizando a culinária como uma ferramenta crucial para o seu desenvolvimento”, ressaltou.
Planos para o Futuro
Além de adquirirem novas habilidades culinárias, os alunos estão pensando no futuro. Weslley Alexander Carpe Guterres, um dos participantes, compartilhou seu desejo de se tornar cozinheiro e abrir seu próprio restaurante. Já Daiane Haiski, entusiasmada com o que aprendeu nas oficinas, planeja fazer brigadeiros para compartilhar com sua família.
Inclusão e acessibilidade
A iniciativa das oficinas de ovos de Páscoa na Apae de Ijuí representa mais do que apenas a produção de doces. É um símbolo de inclusão, aprendizado e esperança para todos os envolvidos. Como destaca a diretora da Apae, Magali Chimelo Franco, “Essa ação é tudo o que sonhamos na Apae, é exatamente aquilo pelo qual lutamos tanto como profissionais, para que essa inclusão tão discutida e escrita nas leis se torne realidade. É isso que a Apae deseja: que os alunos possam estar onde desejam estar”.
