Ator de ‘Breaking bad’ com paralisia cerebral pede fim de estigma

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Ator de ‘Breaking bad’ com paralisia cerebral, R.J. Mitte pede fim do estigma de pessoas com deficiência e conta como Hollywood é difícil para pessoas com deficiência.

O ator americano R.J. Mitte chegou à fama aos 14 anos, quando foi escalado para o papel de Walter White Jr. na cultuada série de TV “Breaking bad“.

O ator americano R.J. Mitte (Foto: BBC)

Ele tem paralisia cerebral e sofreu bullying quando era mais jovem por causa de sua deficiência.

“Quebraram minha mão, meu pé, me jogaram no chão”, diz ele. Agora, ele diz que é hora de acabar com o estigma sobre deficiência.

Trabalhando com a organização Scope, ele está viajando pelo Reino Unido para dar palestras sobre ideias equivocadas em torno de deficiência.

Assim, em seu pronunciamento, ele disse que atuar em Hollywood é extremamente difícil para deficientes. “Esta indústria é muito negativa e dura com pessoas com deficiência”, afirma, “por causa da ideia de perfeição…Que tecnicamente não existe.”

Além disso, aos 22 anos, o ator de Breaking bad com paralisia cerebral, se tornou a mais jovem personalidade a falar na Oxford Union – prestigiada instituição de debates que convida nomes proeminentes para palestras.

Segundo ele, a indústria é muito negativa e dura com pessoas com deficiência.

Confira na reportagem em vídeo da BBC:

O que é a PC?

A paralisia cerebral é uma expressão abrangente utilizada para retratar distúrbios que acometem o movimento, o equilíbrio e a postura da criança e que ocorrem devido a uma lesão no cérebro ainda em desenvolvimento. Os tipos de paralisia cerebral dependem da localização em que a lesão ocorreu, o que caracterizará o grau de comprometimento dos movimentos e suas consequências.

O trabalho com a paralisia cerebral demanda uma equipe interdisciplinar, fundamental no apoio aos problemas e demandas das pessoas acometidas, onde cada profissional através de suas especializações fará suas contribuições, seja para o atendimento escolar voltado à aprendizagem, seja para o atendimento e tratamento clínico. Tanto a escola precisa da parte clínica quanto a parte clínica também precisa da escolar, por isso a necessidade de trabalho integrado realizado em conjunto por uma equipe multidisciplinar.

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Fonte: G1

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