Letícia Sabatella e o diagnóstico tardio do Autismo
Recentemente a atriz Letícia Sabatella descobriu seu diagnóstico tardio do Autismo, aos 52 anos de idade.
Assim, Sabatella compartilhou sua experiência com o diagnóstico tardio de Transtorno do Espectro Autista (TEA), descrevendo-o como uma sensação de liberdade.
Em primeiro lugar, o TEA possui três níveis de intensidade, sendo o nível 1 com características leves frequentemente associado a diagnósticos tardios.
Desse modo, a atriz revelou sua história no podcast “Papagaio Falante” e posteriormente discutiu o diagnóstico com o programa “Fantástico”. Ela rememorou as dificuldades que enfrentou na escola, a sensação de ser incompreendida e sua aversão ao barulho. Para aqueles que passaram a vida se sentindo diferentes e incompreendidos, o diagnóstico oferece alívio.
A importância do diagnóstico do Autismo, mesmo que tardio
Primeiramete, Letícia Sabatella inadvertidamente desenvolveu mecanismos de enfrentamento desde a infância, como aulas diárias de balé, frequentar concertos e cinemas, a leitura, e seu envolvimento no teatro desde os 14 anos, todos esses elementos a auxiliaram a lidar com suas dificuldades.
Segundo a atriz, receber o diagnóstico foi uma experiência “libertadora” que a ajudou a compreender sua hipersensibilidade sensorial, que às vezes a fazia se sentir mal, como se fosse uma agressão.
Porquanto, o TEA é um distúrbio do desenvolvimento presente desde o nascimento, de acordo com o neuropediatra José Salomão Schwartzmam. No entanto, ele nem sempre se manifesta de forma evidente e precoce, sendo diagnosticado por meio de entrevistas e observações comportamentais. Assim sendo, o diagnóstico tardio acarreta o risco de que os sintomas não tratados evoluam para comorbidades como depressão e ansiedade.
Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Existem três graus de intensidade do TEA, e nos casos de diagnóstico tardio, geralmente é identificado o nível 1, de características leves, que podem passar despercebidas por muito tempo.
Portanto, o diagnóstico tardio do Autismo pode ser libertador. No entanto, o acompanhamento da criança autista desde cedo é o mais indicado. Desse modo, um tratamento integrado com médicos, psicólogos e educadores faz toda a diferença na vida de uma criança e posteriormente um adulto autista.
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