Ator da franquia De Volta para o Futuro retrata sua batalha com a doença de Parkinson em documentário

Nicole Utzig Mattjie

“Seu futuro ainda não está escrito, o de ninguém está. Seu futuro será o que você quiser, então faça dele algo bom”. A frase da franquia de filmes De Volta Para o Futuro, um clássico do cinema da década de 1980 nos traz um ensinamento profundo, para além do entretenimento. De semelhante modo, o novo documentário da Apple+ foca na trajetória do ator Michael J. Fox , o querido Marty McFly e retrata sua batalha com a doença de Parkinson ao longo de sua proeminente carreira dentro e fora da franquia.

Além disso, o filme apresenta uma narrativa envolvente, mesclando entrevistas reveladoras com o próprio Michael J. Fox, imagens de filmes caseiros que capturam momentos íntimos e emocionantes, além de cenas roteirizadas que enriquecem a experiência do espectador.

Michael J. Fox no documentário ‘Still’ 

Desse modo, ao longo do documentário, o ator compartilha suas experiências e reflexões sobre o Parkinson, inspirando e transmitindo uma mensagem de resiliência e superação diante de desafios pessoais e profissionais. Vamos conferir?

Como o ator de De Volta para o Futuro se sentia convivendo com a doença de Parkinson

Michael J. Fox sempre será lembrado como o eterno adolescente, o ícone dos anos 80, estrela da franquia “De Volta Para o Futuro”. No entanto, ao refletir sobre sua carreira, o ator se compara a uma barata.

“Você não pode matar uma barata”, afirma o ator de 61 anos à agência Reuters antes do lançamento de seu novo documentário, intitulado “Still”, que retrata sua vida com a doença de Parkinson. “No filme, eu digo que sou resiliente. Posso superar qualquer desafio que surja.”

Michael J. Fox e Christopher Lloyd, amigos e atores da franquia De Volta Para o Futuro

Assim sendo, ao longo de sua trajetória, o ator canadense enfrentou muitas adversidades. Como por exemplo, quando precisou lutar por papéis e negociar condições em um telefone público, do lado de fora de um restaurante de fast-food, até receber o diagnóstico de Parkinson, que manteve em segredo por sete anos.

“Still” conta a história do ator por meio de entrevistas, imagens de filmes caseiros, registros de arquivo e cenas roteirizadas, proporcionando uma visão completa de sua vida e carreira.

“É muito sobre a experiência de viver com uma doença crônica e encontrar uma maneira de lidar com ela com sucesso, permitindo-se ser quem você é e quem você quer ser”, afirmou Fox.

Desse modo, o documentário começa com uma cena em que Michael acorda depois de uma noite agitada, com seu dedo mindinho tremendo. No documentário, ele optou por não esconder seus sintomas da doença. No entanto, os produtores ofereceram a ele a oportunidade de editar algumas das piores quedas e tremores, mas ele recusou.

“Eles disseram que eu poderia remover… três coisas do filme… Mas eu disse: não quero mexer nisso, apenas façam o filme”, revelou Fox. Desde que anunciou sua condição em 1998, o ator tem sido um defensor ativo da busca por uma cura para a doença de Parkinson.

O ator que recebeu o diagnóstico da doença aos 29 anos de idade, conta que aquilo não se “encaixava” em sua história. Contudo, o que era sua maior fraqueza se tornou sua força.

Confira o trailer do documentário

Educação Especial para alunos com Parkinson

Em primeiro lugar, vale ressaltar que a doença de Parkinson não está diretamente relacionada à educação especial, pois é uma condição neurológica que afeta principalmente o sistema motor. No entanto, é possível estabelecer algumas conexões entre o Parkinson e a educação especial, considerando os desafios que a doença pode apresentar e como esses desafios podem ser abordados dentro do contexto educacional inclusivo. Aqui estão algumas considerações:

Acomodações e adaptações:

Alunos com doença de Parkinson podem enfrentar dificuldades físicas, como tremores, rigidez muscular e problemas de mobilidade. Assim sendo, a educação especial pode oferecer acomodações e adaptações para garantir que esses alunos tenham acesso igual às oportunidades educacionais. Desse modo, é possível disponibilizar recursos técnicos, como computadores adaptados, ou a modificação de atividades físicas para atender às necessidades individuais.

Suporte emocional e social:

O diagnóstico de Parkinson pode ter um impacto emocional significativo no aluno e em sua família. Desse modo, a educação especial pode fornecer suporte emocional e social, seja por meio de serviços de aconselhamento, grupos de apoio ou atividades que promovam a interação entre os alunos. Assim, isso pode ajudar a lidar com os desafios emocionais relacionados à doença e promover um ambiente de apoio dentro da escola.

Estratégias de aprendizagem individualizadas:

Alunos com Parkinson podem apresentar dificuldades cognitivas, como problemas de concentração e memória. A educação especial pode ajudar a desenvolver estratégias de aprendizagem individualizadas que atendam às necessidades específicas desses alunos. Isso pode incluir o uso de técnicas de ensino diferenciadas, recursos visuais ou auditivos adicionais e estruturas de apoio para o planejamento e organização.

Inclusão e conscientização:

Além disso, a educação especial também desempenha um papel fundamental na promoção da inclusão e na conscientização sobre condições como o Parkinson. Ao educar os alunos, professores e comunidade escolar sobre a doença e suas implicações, é possível criar um ambiente mais inclusivo e empático, no qual todos os alunos se sintam valorizados e compreendidos.

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