Qual o primeiro passo para criar uma sala de aula mais inclusiva?
Você é professor e sofre tentando criar uma sala de aula mais inclusiva? Fique tranquilo, você não está sozinho. Hoje vamos te dar algumas dicas de como melhorar a inclusão do ambiente escolar e da sua sala de aula.
Primeiramente, pare e pense: na sua formação você aprendeu sobre como lidar com alunos deficientes ou você foi educado para homogenizar as diferenças? Bem, é um pouco raro uma formação acadêmica que abarque esse cuidado com alunos da educação especial e por isso é tão importante que você busque cursos, palestras, capacitações, livros, enfim, qualquer base que possa te ajudar a formar esse conhecimento, para que você crie de fato uma sala de aula inclusiva!
Outro ponto que também precisa ser levado em consideração é a arquitetura do lugar. Ok, isso talvez não dependa de você, mas vale a pena ser pensado, discutido e sugerido. O ambiente escolar deve estar adaptada para receber pessoas com deficiência física. Por isso, é preciso ser criativo na hora de analisar as reformas e construções necessárias para tornar o ambiente realmente inclusivo. Que tal conversar com a direção sobre isso?
Será que receber um aluno com deficiência já torna sua sala de aula inclusiva?
Você pode achar que para inclusão da sala de aula basta o convívio social da sala de aula e que o trabalho do professor seria somente oferecer espaços de convivência com os demais alunos. Entretanto, o direito da pessoa com deficiência vai muito além deste convívio! O x da questão está em criar uma educação de qualidade para todos!
Portanto, você precisa pôr a mão na massa! Crie um planejamento que contemple o uso de metodologias que insiram de fato os alunos com deficiência nas atividades desenvolvidas pela turma.
Em primeiro lugar, pesquise sobre a deficiência em questão, busque o conhecimento científico sobre a deficiência e veja o que é necessário para atender o aluno de forma adequada.
Claro, talvez você não vá aprender Libras e dominar o braile, mas as escolas, o município e o Estado têm oficialmente que oferecer intérpretes e outros profissionais para o acompanhamento e o apoio a esses estudantes. Mas, obviamente que nada te impede de se aprofundar em outras áreas do conhecimento, como a Língua Brasileira de Sinais, por exemplo.
Por fim, lembre-se que independente do método utilizado para auxilar seus alunos e tornar a sua sala de aula mais inclusiva, o trabalho de ensinar continua sendo responsabilidade do professor.
Procure preparar suas aulas tendo em mente quais os limites que a deficiência traz e propondo alternativas cabíveis, levando em conta também as potencialidades de cada estudante.
Aspectos a serem levados em consideração:
- O tamanho do texto e da letra;
- A textura da imagem, do mapa, etc.;
- A quantidade de tarefas;
- As formas de produção, se serão escritas, desenhadas ou orais.
Nossa dica final é: tenha empatia, saber se colocar no lugar do outro é primordial para a inclusão. Crie formas de envolver todos os alunos nesse desafio, procurando promover o sentimento de pertencimento ao grupo, não só para quem tem a deficiência, mas para todos que convivem com ela. Pois no fim, simplesmente fingir que todos na sala aprendem da mesma maneira não é inclusão.
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