Letícia Sabatella e o diagnóstico tardio do Autismo

Nicole Utzig Mattjie

Recentemente a atriz Letícia Sabatella descobriu seu diagnóstico tardio do Autismo, aos 52 anos de idade.

Assim, Sabatella compartilhou sua experiência com o diagnóstico tardio de Transtorno do Espectro Autista (TEA), descrevendo-o como uma sensação de liberdade.

Em primeiro lugar, o TEA possui três níveis de intensidade, sendo o nível 1 com características leves frequentemente associado a diagnósticos tardios.

Desse modo, a atriz revelou sua história no podcast “Papagaio Falante” e posteriormente discutiu o diagnóstico com o programa “Fantástico”. Ela rememorou as dificuldades que enfrentou na escola, a sensação de ser incompreendida e sua aversão ao barulho. Para aqueles que passaram a vida se sentindo diferentes e incompreendidos, o diagnóstico oferece alívio.

A importância do diagnóstico do Autismo, mesmo que tardio

Primeiramete, Letícia Sabatella inadvertidamente desenvolveu mecanismos de enfrentamento desde a infância, como aulas diárias de balé, frequentar concertos e cinemas, a leitura, e seu envolvimento no teatro desde os 14 anos, todos esses elementos a auxiliaram a lidar com suas dificuldades.

Segundo a atriz, receber o diagnóstico foi uma experiência “libertadora” que a ajudou a compreender sua hipersensibilidade sensorial, que às vezes a fazia se sentir mal, como se fosse uma agressão.

Porquanto, o TEA é um distúrbio do desenvolvimento presente desde o nascimento, de acordo com o neuropediatra José Salomão Schwartzmam. No entanto, ele nem sempre se manifesta de forma evidente e precoce, sendo diagnosticado por meio de entrevistas e observações comportamentais. Assim sendo, o diagnóstico tardio acarreta o risco de que os sintomas não tratados evoluam para comorbidades como depressão e ansiedade.

Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Existem três graus de intensidade do TEA, e nos casos de diagnóstico tardio, geralmente é identificado o nível 1, de características leves, que podem passar despercebidas por muito tempo.

Portanto, o diagnóstico tardio do Autismo pode ser libertador. No entanto, o acompanhamento da criança autista desde cedo é o mais indicado. Desse modo, um tratamento integrado com médicos, psicólogos e educadores faz toda a diferença na vida de uma criança e posteriormente um adulto autista.

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