Autista consegue emprego aos 43 anos e emociona a mãe com um almoço pago do seu primeiro salário

Nicole Utzig Mattjie

Conheça Fábio, um homem autista que conseguiu um emprego aos 43 anos e emocionou sua mãe com um gesto: um almoço pago do seu primeiro salário.

Família reunida no almoço de Dia das Mães pago com o primeiro salário do emprego de Fábio, um homem Autista de 43 anos.

Essa é a história mais emocionante que você verá hoje! Aos 43 anos de idade, Fábio Fufrmann, um homem autista do litoral de São Paulo conseguiu um emprego e para comemorar levou sua mãe para almoçar com seu próprio salário. O momento especial foi gravado pelo irmão e viralizou nas redes sociais. 

Diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), Fabio pagou o almoço em família do Dia das Mães com seu primeiro salário. Assim, a atitude de Fábio surpreendeu sua mãe, em Santo, no litoral de São Paulo. 

De acordo com Fernanda Fuhrmann, de 62 anos, mãe do rapaz, no final de 2022 Fábio disse que queria começar a trabalhar e que no dia e que conseguisse um emprego iria agradecer a mãe. 

“Em abril conseguimos uma vaga para o primeiro emprego dele, em uma loja de brinquedos. Uma conquista enorme”.

Desse modo, a família se reuniu em um restaurante da cidade  para comemorar o Dia das Mães. Contudo, quando pediram a conta para o garçom, ele pegou o cartão. 

A mãe de Fábio emocionada com o gesto do filho.

“Ver a felicidade dele, a alegria já fez meu coração mais feliz. O que ele fez foi uma vitória para toda família”, disse a mãe.

A dificuldade do Autista em conseguir um emprego

Em primeiro lugar, a mãe de Fábio conta como foi difícil encontrar um trabalho para ele. “Ele já foi humilhado, já foi agredido verbalmente e eu sempre desejei que ele tivesse o lugar dele”.

Assim, dona Fernanda contou que, como o filho sempre gostou de crianças, eles sempre iam à uma loja de brinquedos. Como ela conta: “A idade mental do Fabio é de 8 a 10 anos mais ou menos, então ele adora brincar e ver coisas infantis. E avisei que se tivesse uma vaga PCD [são destinadas a pessoas com deficiência], para eles darem a chance”, explicou.

Porquanto, Fábio nunca tinha trabalhado e, em abril deste ano, a loja ligou para sua mãe avisando sobre a vaga. “Nós fomos lá na hora e deu certo. Ele trabalha registrado, com todos os direitos, oito horas e folga uma vez na semana. Se eu achar que está muito puxado, vamos adequar ele com menos tempo”, disse.

O diagnóstico de Autismo

Segundo a mãe de Fábio, ela percebeu que o filho tinha alguma dificuldade, mas na época não foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Inicialmente, ele apresentou os primeiros sintomas na parte física e um atraso mental. O diagnóstico foi deficiência intelectual”.

Além disso, como durante a pandemia Fábio não podia sair de casa, ele fez atendimento com uma psiquiatra. “Ele sempre foi muito sociável e, como ele não podia passear, nessa fase procuramos as terapias online. E a médica me orientou a fazer novos exames”.

Assim, após essa nova análise do laudo médico, Fábio foi diagnosticado com autismo. “Faz dois anos que recebemos esse diagnóstico mais preciso e nós seguimos com o mesmo processo, tratando ele como igual. Meu único objetivo é que ele seja feliz e acho que estou no caminho”, afirma Fernanda.

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