Ator de ‘Breaking bad’ com paralisia cerebral pede fim de estigma

Nicole Utzig Mattjie

Ator de ‘Breaking bad’ com paralisia cerebral, R.J. Mitte pede fim do estigma de pessoas com deficiência e conta como Hollywood é difícil para pessoas com deficiência.

O ator americano R.J. Mitte chegou à fama aos 14 anos, quando foi escalado para o papel de Walter White Jr. na cultuada série de TV “Breaking bad“.

O ator americano R.J. Mitte (Foto: BBC)

Ele tem paralisia cerebral e sofreu bullying quando era mais jovem por causa de sua deficiência.

“Quebraram minha mão, meu pé, me jogaram no chão”, diz ele. Agora, ele diz que é hora de acabar com o estigma sobre deficiência.

Trabalhando com a organização Scope, ele está viajando pelo Reino Unido para dar palestras sobre ideias equivocadas em torno de deficiência.

Assim, em seu pronunciamento, ele disse que atuar em Hollywood é extremamente difícil para deficientes. “Esta indústria é muito negativa e dura com pessoas com deficiência”, afirma, “por causa da ideia de perfeição…Que tecnicamente não existe.”

Além disso, aos 22 anos, o ator de Breaking bad com paralisia cerebral, se tornou a mais jovem personalidade a falar na Oxford Union – prestigiada instituição de debates que convida nomes proeminentes para palestras.

Segundo ele, a indústria é muito negativa e dura com pessoas com deficiência.

Confira na reportagem em vídeo da BBC:

O que é a PC?

A paralisia cerebral é uma expressão abrangente utilizada para retratar distúrbios que acometem o movimento, o equilíbrio e a postura da criança e que ocorrem devido a uma lesão no cérebro ainda em desenvolvimento. Os tipos de paralisia cerebral dependem da localização em que a lesão ocorreu, o que caracterizará o grau de comprometimento dos movimentos e suas consequências.

O trabalho com a paralisia cerebral demanda uma equipe interdisciplinar, fundamental no apoio aos problemas e demandas das pessoas acometidas, onde cada profissional através de suas especializações fará suas contribuições, seja para o atendimento escolar voltado à aprendizagem, seja para o atendimento e tratamento clínico. Tanto a escola precisa da parte clínica quanto a parte clínica também precisa da escolar, por isso a necessidade de trabalho integrado realizado em conjunto por uma equipe multidisciplinar.

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Fonte: G1

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