Esporte e inclusão o festival que reúne crianças e jovens com deficiência em Salvador
Com objetivo de trazer mais inclusão as crianças e adolescentes de Salvador participaram do esporte e inclusão o festival que reúne crianças e jovens com deficiência em Salvador.
No último sábado (20), o Festival Paralímpico Caixa 2023, onde foi criado o primeiro Centro de Referência Paralímpico da Bahia, projeto em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
O evento, gratuito, já é realizado na capital há seis edições, desenvolvem atividades para as pessoas com deficiência de 7 a 17 anos. Na programação, eles fizeram quatro modalidades esportivas paralímpicas: bocha, vôlei sentado, futebol de 5 e Goaball.
Para o professor, Wilson Nascimento, que estava coordenando o festival, esse evento é importante para que ocorra mais inclusão entre as famílias que têm pessoas com deficiência, principalmente na Bahia, já que, para o educador, ainda há um deficit muito grande de integração. Afirma
A falta de espaço para atividades físicas de pessoas com deficiência também foi comentada por Maria Cristina Guimarães. Fundadora e presidente da Associação Baiana de Equoterapia (Abae), instituição sem fins lucrativos e não governamental. A qual ajuda pessoas com deficiência em terapias através de cavalos.
Para Maria, mãe de um deficiente, o cenário das atividades físicas são importantes para o desenvolvimento das crianças e adolescentes, assim eles podem viver em um espaço com mais inclusão e acessibilidade.
O evento traz o cenário da inclusão social das pessoas com deficiência, destacando o papel do esporte na vida das pessoas. O que mais se quer é uma revisão desses conceitos, para fazer com que essa inclusão desse cenário aconteça por mais tempo.
Como lidar com a paralisia cerebral
O filho de Maria Cristina, Yuri Guimarães Brito, de 42 anos, nasceu com paralisia cerebral, mas não se limitou devido à deficiência. Publicitário, pós-graduação em Política e Estratégia, Yuri entende que ainda há um caminho muito longo para que ocorra mais inclusões. Mas que o evento é importante para a integração.
Esse evento é ir além da interação, é uma inclusão para que a sociedade. Eles tem potencial para enfrentar as diversidades e as dificuldades da vida.
Dificuldade com o Autismo
E falando em dificuldades, a mãe da adolescente Deborah Correia de Souza, a dona de casa Mariluce Correia de Souza. Entendeu que a vida não seria tão fácil ao descobrir o autismo da filha quando a menor tinha quatro anos.
No entanto, conseguiu mostrar que, com a ajuda de profissionais, poderia dar uma vida tranquila à jovem de 12 anos. As atividades físicas também foram importantes para o desenvolvimento intelectual de Deborah, que hoje estuda em uma escola regular.
“Eu vejo de grande valia, principalmente para o coração de uma mãe ver a sua filha sendo incluída no festival desse tão abrangente. Cuidando de todas as crianças, não só autismo, mas também todas as crianças com todas as necessidades. Isso é muito bom para a gente sentir essa inclusão aqui da universidade” afirma a mãe.
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