Mães que fazem a diferença com a Libras

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Histórias que inspiram: conheça a história de mães que usam a Libras para se comunicarem com os filhos

Você já parou para pensar que muitas pessoas só conseguem se comunicar com o ambiente que os rodeia por meio da Libras?

Reconhecida oficialmente em 2002, a Língua Brasileira de Sinais é um instrumento que permite que familiares possam estabelecer diálogos, expressar desejos, emoções e sentimentos.

Conheça quem são essas mamães e seus filhos no vídeo abaixo.

Confira essas histórias incríveis e Feliz DIA DAS MÃES!

Foi o caso da Lígia Neves, mãe da Ester: “Quando a Ester nasceu. Ela nasceu prematura. Por causa da medicação que tomou na UTI, ela acabou perdendo a audição. Quando eu descobri que a Ester estava surda, aos 4 anos, eu fiquei desesperada. Eu estava começando pedagogia e, naquele tempo, eu não sabia nada sobre surdez, revela.

A necessidade por se comunicar com a filha, fez Lígia buscar ajuda

“E o que me ajudou muito foi ir até a associação dos surdos aqui de Umuarama (PR).

Eu costumo dizer que eles me catequizaram. Eles me ensinaram como a Ester funcionava e o que eu precisava fazer em casa para que a Ester aprendesse.”

Situação parecida foi vivenciada por Andreia Silva Reis, de São Lourenço (MG).

Em 2014, ela teve o terceiro filho, e, após o Teste da Orelhinha e exame BERA, a criança foi diagnosticada com surdez.

“Eu moro numa cidade pequena, e fui buscar ajuda, reabilitação do Ben, conhecimento sobretudo em São Paulo. Aí eu fazia cinco horas de viagem até São Paulo para buscar todo este conhecimento”

Em ambos os casos, o aprendizado de Libras foi a solução para que as mães pudessem estabelecer uma rotina mais próxima de seus filhos.

Em Catuípe, no interior do Rio Grande do Sul, Lidiane Schreiber também vivenciou

a necessidade do aprendizado de Libras para se comunicar melhor com o filho Bruno, que, aos 4 meses, teve uma perda profunda bilateral.

“Hoje saber que a voz do Bruno está nas pequenas mãos deles, não tem explicação, é uma alegria muito grande, muito grande mesmo”, afirma.

Essas 3 mães têm em comum o convívio diário com a surdez dos filhos, mas também com a ressignificação que a Libras deu às suas vidas.

Segundo Andreia, teve um momento do qual ela não esquece: “a Libras se abriu pra mim. Quando eu disse para o Benjamin que eu o amava, e ele entendeu. E respondeu pra mim que amava a mamãe também. Isso foi mágico pra mim. Foi a libertação para essa comunicação.”

Outro fator que une as biografias das 3 mães é o fato de elas terem procurado a pós-graduação da Uníntese para aprimorarem seus conhecimentos na Língua Brasileira de Sinais, aumentando ainda mais o vocabulário e qualidade da comunicação com os filhos.

Atualmente, o Brasil tem mais de 10 milhões de pessoas surdas, e uma grande parcela se comunica somente através da Libras.

Por isso, é muito importante lutarmos enquanto sociedade por um mundo com mais inclusão e oportunidades para a comunidade surda.

Exemplos como os de Lígia, Andreia e Lidiane inspiram e emocionam.

Parabéns a elas e todas as mães que não medem esforços para oportunizarem o melhor para seus filhos.

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