Alagoana com Síndrome de Down é destaque na ONU

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Apesar dos desafios que envolvem todo tipo de deficiência, sua condição nunca foi sinônimo de limitação ou renúncia

Wannya Cipriano, mais conhecida como “Wannynha”, tem Síndrome de Down e há quatro anos trabalha como auxiliar voluntária em uma escola pública de Maceió. Ela segue as atividades pedagógicas realizadas com uma turma de dez alunos da educação especial e sua rotina escolar com os pequenos é marcada por jogos educativos, brincadeiras e generosas doses de afeto. A história de Wannya foi destaque em publicação no site da Organização das Nações Unidas (ONU).

Essa história poderia ser apenas mais uma de voluntariado no Brasil, não fosse por um detalhe: Wannynha tem síndrome de Down. Nascida na pequena cidade de Coroatá, no interior do Maranhão, onde, na época, pouco se sabia sobre o que significava ser Down, Wannynha sempre buscou ter autonomia e nunca permitiu que a deficiência se tornasse um empecilho em sua vida. Muito pelo contrário: ao longo de toda sua vida, recebeu estímulo de família, amigos e professores para superar suas dificuldades.

“Eu me sinto muito feliz na sala de aula. Gosto de ensinar meus alunos. Eles são aplicados e, com paciência e dedicação, podem progredir muito. É um grande desafio”, diz Wannynha.

Quando começou a trabalhar na escola, Wannynha conta que quis estar mais próxima de um aluno em particular. O menino, que também tem síndrome de Down, não apresentava muitos avanços. Com a chegada da voluntária e o apoio do guia e das formações continuadas, a criança apresentou, aos poucos, importantes evoluções no aprendizado e na interação com os colegas de turma.

Fonte: História de Alagoana com Síndrome de Down é destaque na ONU

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