Os desafios da surdocegueira
Reportagem do Estadão mostra os desafios da surdocegueira
Em uma reportagem do Estadão, conhecemos um pouco da história de Claúdia Sofia Pereira e Carlos Jorge Rodrigues, seu marido, ambos surdocegos, mas que apesar dos desafios da surdocegueira levam uma vida normal.
Carlos participa de competições de natação e Cláudia gosta de esportes radicais. Além disso, eles também contam sobre suas formas de comunicação, como o tadoma (forma de leitura labial tátil), a Libras tática, o braile tátil e também através da escrita cursiva na palma da mão.
O que é a surdocegueira?
A surdocegueira também chamada de “perda sensorial dupla” ou “comprometimento multissensorial” é a perda ou o comprometimento auditivo e visual. Dessa forma, a comunicação, a socialização, a mobilidade e a vida diária dos indivíduos com essa condição, fica seriamente comprometida.
A expressão surdocegueira entrou em uso pela primeira vez nos anos de 1990 como um substituto para “surdos e cegos”. Percebeu-se que junção dessas duas palavras deu mais clareza e definiu a condição como uma deficiência única.
Embora possa parecer que surdocegueira e a deficiência visual e/ou auditiva compartilhem muitas das mesmas características, existem diferenças profundas entre elas. Um exemplo, e provavelmente o mais importante em relação ao contexto da educação, é que sendo um indivíduo com deficiência multissensorial, a privação do uso dos seus sentidos espaciais, fará com que ele processe informações de maneira diferente do aluno cego e/ou surdo, e, portanto, as estratégias para obter resultados também são diferenciadas.
Por isso, o aluno surdocego precisa de apoio especializado para atender às suas necessidades educacionais além daquelas que seriam fornecidas a estudantes com perda visual e auditiva. Com esse apoio, o aluno pode se beneficiar de programas escolares e comunitários integrados.
Fonte: Portal Síndrome de Usher Brasil
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